quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vereadores da cidade do Rio de Janeiro com variação patrimonial, entre 2008 e 2012, superior a 100%



Carlos Caiado DEM            De R$: 124.944,00 para R$: 576.134,00            361,1%

Cristiane Brasil PTB          De R$: 126.300,00 para R$: 268.277,00           112,4%

Dr. Eduardo Moura PSC   De R$: 365.407,00 para R$: 1.017.650,00         233,1%

Dr. Jairinho PSC                 De R$: 112.457,00 para R$: 233.546,00            107,7%

Jorge Felipe PMDB            De R$: 169.000 para R$: 387.256,00                 129,1%

Luiz Carlos Ramos PSDC  De R$: 63.314,00 para R$: 304.345,00             380,7%

Marcelo Piu PHS                De R$: 8.333,00 para R$: 35.371,00                  324,5%

Reimont PT                         De R$: 18.000 para R$: 427.245,00                 2.274,1%

Tânia Bastos PRB               De R$: 32.000,00 para R$: 73.117,00                128,5%

Teresa Bergher PSDB        De R$: 454.409,00 para R$: 1.283.135,00        182,4%

Vera Lins PP                       De R$: 30.000,00 para R$: 198.689,00             562,3%


Fonte: http://www.excelencias.org.br/@patrimonios.php?casa=&parte=RJ Acesso em 27 de Setembro de 2012.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Entrevista de Marcelo Freixo PSOL 50 ao Jornal O Dia

Entrevista com o candidato a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro Marcelo Freixo, do PSOL, nº. 50, publicada no Jornal O Dia (Diário Extra-Oficial de Eduardo Paes), em 25 de Setembro de 2012, páginas 18 a 21.






domingo, 23 de setembro de 2012

Deputados federais faltosos ligados a Eduardo Paes

O Marcelo Freixo, na Twitcam de hoje (23/09) mencionou que os Deputados Federais Pedro Paulo e Rodrigo Bethlém, ambos do PMDB, que participaram de seu secretariado, andam faltando muito as sessões na Câmara dos Deputados.


sábado, 22 de setembro de 2012

Prefeitura terá que substituir médicos terceirizados

Jornal O Dia (acreditem!), 22 de Setembro de 2012, p. 23.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Analista político “Mosquinha de Padaria”



           Eu não sou daqueles que acompanham, com afinco, qualquer fórum de discussão na internet. Honestamente, não tenho paciência para tantos assuntos. Escolho os que dizem respeito à Política, especificamente, à realidade de nossa cidade do Rio de Janeiro, bem como de seus Servidores Públicos, quadro a que pertenço. Faço isso pelo Facebook, pelo Twitter e, bem menos agora, pelo Orkut. Também não me considero “analista político”, “vanguarda” ou “liderança”. Não quero caminhar à frente de ninguém. Quero andar lado a lado com os que desejam uma sociedade mais justa e igualitária.
            Tenho reparado, nestes espaços de discussão, certa postura que, a princípio, me pareceu curiosa. Fique tentando entender e definir, até que me veio à mente a imagem da “Mosca de Padaria”. Mas por que classificar, assim, quem procura fazer análises políticas? Porque, à semelhança da mosquinha, pousa, ora no pão francês, ora no brioche, ora no pão doce, ora no sonho, ora no brigadeiro, ora no pastel. “Experimenta” todos. “Esse pão francês está muito queimado, pode quebrar a dentadura de alguém!” “Este brioche tem bom aspecto visual, mas está muito doce!” “Esse pão doce está com boa cobertura, mas sua massa está um pouco crua!” “De longe, esse sonho parecia bom! Mas fica enjoativo porque tem muita canela. Quero só ver o que vão dizer os que gostaram desse sonho quando vomitarem!” “Esse brigadeiro está muito preto. Quem gosta de beijinho de coco vai se sentir discriminado por causa disso!” “Esse pastel está bom para encher um pneu, de tanto vento que tem!” E assim vai a Mosquinha. Para todos tem uma opinião. Mas não escolhe nenhum.
            Os analistas políticos “Mosquinhas de Padaria” falam de todos os candidatos. Apontam, para não parecerem “Chatos totais” algumas virtudes, mas pintam com tintas carregadas de ironia e deboche, as vezes lançando mão de expressões chulas ou palavrões, os pontos negativos. E o principal: NÃO SE POSICIONAM DE MANEIRA CLARA E OBJETIVA. NÃO ESCOLHEM NINGUÉM, NÃO DEFENDEM NINGUÉM. Será que estão, mesmo, em cima do muro, ou se, por trás dessa postura, não estão favorecendo a manutenção do status quo através de suas atitudes? Criando um sentimento de “desencanto” com a Política, não estariam favorecendo àqueles que dela abusam?
            Não sou ingênuo. Tenho plena consciência que QUALQUER CANDIDATO pode, ao assumir o poder (ou não), capitular de suas bandeiras políticas e mudar de orientação ideológica, para espanto de parcela de seu eleitorado tradicional. Os que votamos no Partido dos Trabalhadores nos últimos anos vivenciamos isso. É desagradável viver isso? Óbvio! Quem gosta de sentir-se decepcionado? Acho que ninguém. Agora, se não existe, na sociedade, perspectiva de mudança da lógica de representação de poder atualmente, que se dá através das Eleições, isso é motivo para, de maneira indireta, estimular o voto nulo? Apesar de alguns ainda acreditarem, essa opção NÃO ANULA a Eleição[1].
            É evidente que podemos refletir sobre, por exemplo, a lógica de escolhas dos candidatos pelos seus partidos, o tempo disponível de propaganda que possuem, a questão do financiamento de campanhas, dos redutos eleitorais e suas estruturas de dependências. Isso demonstra-nos que a “Democracia” ideal ainda não saiu do mundo das ideias de Platão. No entanto, diante de uma Eleição, há que se fazer uma escolha. Pessoalmente, procuro optar por aqueles que considero comprometidos com a transformação social. Não voto, em hipótese alguma, em candidatos do DEM, PSDB, PP, PR e, agora, para engrossar a lista, no PT (fui eleitor do Lula e da Dilma). Caso não encontre, no pleito eleitoral, nenhum candidato que me satisfaça, tento fazer a opção por aquele que considero “menos ruim”. Por último, e só por último, anularia o voto, no caso de uma disputa de 2º turno onde só houvesse candidatos dos partidos acima. Mas o fundamental para a vida política republicana, a meu ver, é a nossa participação política para além das Eleições. Acompanhar os mandatos do Legislativo e do Executivo, em todas as esferas. Cobrar de seu candidato, se ele se elegeu. Cobrar, também, dos demais, independente de não ter votado neles ou mesmo de concordar com suas bandeiras. Lembrar-lhes que estamos olhando, cobrando, fiscalizando a aplicação dos recursos públicos. Não lhes outorgar uma “carta branca” para agirem como bem entenderem.
            A cidadania responsável e consciente passa pelas “urnas”, mas não acaba nelas. Ela diz respeito à nossa tomada de posição política clara, “desavergonhada”, por questão de honestidade intelectual. Não vive como “Mosquinha de Padaria”. E ela atravessa o exercício de poder dos governantes, participando com sua opinião e intervenção, na medida de suas possibilidades. Dá trabalho? Sim, de fato. E não é pouco não. Mas é necessário.
            Em tempo: votarei em Marcelo Freixo (PSOL n.º 50) para Prefeito da cidade do Rio de Janeiro.


[1] OAB/DF. “BOLETIM DA EJE DO TSE ESCLARECE O VOTO NULO”. JusBrasil. Disponível em: http://oab-df.jusbrasil.com.br/noticias/2392565/boletim-da-eje-do-tse-esclarece-o-voto-nulo Último acesso em 12 de Setembro de 2012.