sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Vínculos entre Wilson Witzel e a família de Jair Bolsonaro

Os eleitores do Jair Bolsonaro (atualmente sem partido, era do PSL), em sua esmagadora maioria eleitores de Wilson Witzel (PSC), governador do Estado do Rio de Janeiro afastado de suas funções, sentiram o golpe!


Estão aborrecidos com o afastamento do governador e tentando desvincular a imagem de Jair Bolsonaro à de Wilson Witzel.


A aproximação de ambos se deu através do apoio de Flávio Bolsonaro, aquele dos rachadões ("comer" parte dos salários dos funcionários de gabinete) em parceria com o Queiroz e da lavanderia de dinheiro via Kopenhagen.


Vocês acham que o Flávio Bolsonaro apoiaria Wilson Witzel sem a aprovação de seu pai? Sem que o patriarca desse o aval, ainda que, publicamente, ele, Jair Bolsonaro, não assumisse esse apoio? Alguém ainda duvida que Wilson Witzel surfou na "onda" de Jair Bolsonaro e do PSL? O ex-juiz não tinha carreira política.


Em tempo: Jair Bolsonaro ingressou no PSC do Pastor Everaldo (que foi preso em 28/8/2020) em 2016 e ficou até 2018, quando ingressou no PSL para concorrer à Presidência.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Os liberais querem "menos Estado" para os outros e "mais Estado" para si mesmos

Quando liberais endinheirados defendem o Estado Mínimo e atacam o funcionalismo público é porque, em realidade, querem sequestrar, para eles, o Estado. É "mais Estado" para eles e menos Estado para os trabalhadores. 

Alguns querem fechar contratos - bem gordos para eles - a fim de administrarem serviços para a população. Outros desejam mesmo implodir Educação e Saúde públicas para que estes serviços se tornem privilégios de quem pode pagar. 

Vocês podem acompanhar a "eficiência" da inciativa privada pelas empresas de telefonia. Alguém passa um ano sem se aborrecer com elas? 

Já notaram a quantidade de escândalos que envolvem Organizações Sociais que estão à frente na administração de unidades de saúde públicas? 

Caso destruam os servidores públicos e, em lugar destes, trabalhadores contratados ou terceirizados assumam os serviços em sua totalidade, veremos com frequência ainda maior esses casos de trabalhadores sem salários e direitos, como os que tem ocorrido com os dos hospitais de campanha ou clínicas da família (administrados por Organizações Sociais).  

Também veremos a prática da intimidação, com ameaça de demissão e perseguições, de contratados e terceirizados que "não fechem" com seus superiores hierárquicos, nem sempre honestos e bem intencionados na administração. A estabilidade protege o servidor público de perseguições e demissão caso denuncie algum ilícito. O contratado ou o terceirizado, sem essa garantida, podem ser calados com ameaças e demissão. 

Por último, será bem comum a prática de gabinete da família Bolsonaro: funcionários fantasmas e a "rachadinha" (parte dos salários do trabalhador ficando para contratantes ou superiores hierárquicos).