Quando liberais endinheirados defendem o Estado Mínimo e atacam o funcionalismo público é porque, em realidade, querem sequestrar, para eles, o Estado. É "mais Estado" para eles e menos Estado para os trabalhadores.
Alguns querem fechar contratos - bem gordos para eles - a fim de administrarem serviços para a população. Outros desejam mesmo implodir Educação e Saúde públicas para que estes serviços se tornem privilégios de quem pode pagar.
Vocês podem acompanhar a "eficiência" da inciativa privada pelas empresas de telefonia. Alguém passa um ano sem se aborrecer com elas?
Já notaram a quantidade de escândalos que envolvem Organizações Sociais que estão à frente na administração de unidades de saúde públicas?
Caso destruam os servidores públicos e, em lugar destes, trabalhadores contratados ou terceirizados assumam os serviços em sua totalidade, veremos com frequência ainda maior esses casos de trabalhadores sem salários e direitos, como os que tem ocorrido com os dos hospitais de campanha ou clínicas da família (administrados por Organizações Sociais).
Também veremos a prática da intimidação, com ameaça de demissão e perseguições, de contratados e terceirizados que "não fechem" com seus superiores hierárquicos, nem sempre honestos e bem intencionados na administração. A estabilidade protege o servidor público de perseguições e demissão caso denuncie algum ilícito. O contratado ou o terceirizado, sem essa garantida, podem ser calados com ameaças e demissão.
Por último, será bem comum a prática de gabinete da família Bolsonaro: funcionários fantasmas e a "rachadinha" (parte dos salários do trabalhador ficando para contratantes ou superiores hierárquicos).
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