domingo, 22 de março de 2020

Impeachment ou Interdição de Jair Bolsonaro

As decisões de políticas públicas que envolvam o combate ao covid-19 e aos destinos da nação de maneira geral tem ser feitas sem o Jair Bolsonaro. Não podem, mais, passar por suas mãos. A economia já estava uma merda. Vai piorar. Os números de casos de infecção vão aumentar, o número de mortes também.

Acabou para ele. O país não suporta o desgoverno.

Mostra-se uma pessoa desequilibrada ao extremo e totalmente despreparado para o cargo que ocupa. Sua atuação pública tem ido no sentido contrário ao que apontam os especialistas em saúde. A todo momento, minimiza uma enfermidade que vai colapsar o sistema de saúde e vai matar gente!

Jair Bolsonaro tem que ser isolado. Se puder se interditado, melhor.

Governadores e Prefeitos tem que bancar as medidas que tomaram no combate ao coronavírus, ainda que elas venham de encontro ao que quer o desequilibrado sentado na cadeira presidencial. Devem ignorá-lo, solenemente.

Legislativo e Judiciário devem se articular para dar suporte às políticas locais, já que o país está sendo comandado por um desequilibrado incompetente que precisa ser retirado do poder o quanto antes!

quinta-feira, 19 de março de 2020

Covid-19, Jair Bolsonaro e outro futuro

Panelaços contra Jair Bolsonaro. Que bom! Aliás, estou seguro que muitos dos que estão batendo panelas hoje votaram no capitão. Há sempre tempo de arrepender-se das cagadas que fazemos, não é verdade?

Porém, eu não vou deixar de dizer: Eu avisei!

Antes dos efeitos do coronavírus, a economia nacional patinava, sem rumo. Desemprego alto, informalidade superando empregos formais, destruição ("carinhosamente" chamada de reforma) da Previdência, empresas fechando, dólar disparando, batendo recordes...

Além disso, o receituário de austeridade para os pobres, iniciado no segundo governo Dilma, aprofundado por Michel Temer e seguido à risca por Jair Bolsonaro - restrição à pensão por morte e auxílio doença, redução brusca de subsídios ao setor elétrico, o teto dos gastos, a reforma (desmantelamento da legislação) trabalhista, a lei de terceirizações - NÃO ENTREGARAM A PROSPERIDADE PROMETIDA.

Bom, não entregaram para os pobres, que tiveram a vida piorada. Não por acaso, a desigualdade social aumentou nos últimos anos. Se alguém perde - a maioria - alguém ganhou - a minoria próspera, endinheirada, aprofundando o abismo social existente neste país.

Agora estamos diante de um desafio gigantesco enquanto nação e enquanto HUMANIDADE: o combate ao covid-19.

Os liberais, aqueles mesmos que diziam que o Estado era muito grande, que sua intervenção era nociva à economia, sentindo a água bater na bunda, pedem socorro... Ao Estado! Em última análise, o "menos Estado" refere-se, apenas, aos mais pobres, porque os endinheirados querem o Estado para si.

O coronavírus alcança ricos e pobres, além de seu potencial explosivo de destroçar o já esgarçado tecido social. Com isso, os fundamentos da exploração podem ser abalados profundamente. Quem vive e engorda com o Capitalismo tem calafrios quando algo possa ameaçá-lo. Lutarão, portanto, para manterem as coisas como estão.

Espero, de coração, que este seja o início do fim do governo - se é que dá pra chamar assim - de Jair Bolsonaro. Estimulando manifestações contra o Congresso e o STF, indo de encontro aos manifestantes num momento onde todos os órgãos sanitários e de saúde recomendam isolamento para evitar a propagação rápida do covid-19, com gestão econômica desastrosa, envolvimento com milicianos, Jair Bolsonaro demonstrou que não tem estatura moral para o cargo que ocupa. É incompetente. Age como um tiozão boçal de "zapzap". Seu afastamento pelo impeachment é necessário e urgente, pelo bem do país.

Também espero que, dessa crise de proporções planetárias, que destrói vidas, os seres humanos possam deixar de lado a lógica de "mercado" que também arrasa com o planeta. Que construam um novo futuro baseado em relações mais humanas e fraternas, fundamentadas no bem estar coletivo, da "Pachamama" (Terra), e não mais na exploração dos trabalhadores.