A
reunião que participei com o candidato a Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo
Freixo (PSOL 50) ontem (17/07/2012) foi promovida pelo candidato a Vereador
Marcos Ribeiro (PSOL 50055) num curso de Inglês do bairro do Cachambi. Foi um “Comício
doméstico”, dos últimos promovidos, uma vez que a candidatura do Freixo
necessita de maior visibilidade. Fiz pequenas notas do que ele disse nesta
noite. Eis:
1-
O Tráfico de Drogas e as Milícias são “fechados”
com alguns candidatos a Vereador.
2-
Marcelo Freixo acredita estar entre 10% e 12%
nas intenções de voto, em segundo lugar. Tem uma taxa de desconhecimento ainda
grande, o que lhe permite crescimento, diferente do atual Prefeito Eduardo
Paes.
3-
Sobre o montante que seria gasto na campanha,
declarado em 2,5 milhões de reais, ele disse que dificilmente chegariam a
gastar esse montante porque simplesmente não o possuem. Declarou isso porque
precisava apresentar um valor.
4-
Elogiou demais a mobilização pela internet. Acha
importante, mas ressaltou que a campanha tem que ir para as ruas também.
5-
Relatou que andou panfletando pelo calçadão de
Campo Grande e, ao final, voltou pelo trajeto percorrido com os militantes,
para recolher os folhetos que foram jogados no chão. Disse que na panfletagem
da Feira de São Cristóvão encontraram apenas 3 jogados no chão, de 400
distribuídos. Recolheram, claro.
6-
Ao falar das Organizações Sociais e das
justificativas oficiais (e não declaradas) para sua implementação (a “incompetência”
dos Servidores para a condução do Serviço Público), apontou uma contradição ao
mencionar o exemplo de uma construção nova, ao lado do Hospital Municipal
Miguel Couto, administrada por uma OSs, cujo diretor era um ex-diretor do
Hospital Municipal Souza Aguiar. O privado não administra melhor? Então por que
recorrer a um Servidor?
7-
As Organizações Sociais visam fazer com que o
dinheiro público fujam do controle público.
8-
Os BRs, nos locais onde foram implementados, diminuíram
os custos das empresas e, consequentemente, das passagens. No Rio de Janeiro
não.
9-
Questionou a política de “alianças” de Eduardo
Paes. São 18 Partidos. Estes possuem o mesmo projeto político? O que eles tem em
comum? Alianças, neste caso, visam apenas o loteamento de cargos entre os
pares.
10- Comentou
sobre a opção de não fazer alianças com qualquer Partido. Se chegarem ao 2º
turno sem alianças, por que fazê-las depois?
11- Se
alguém de outro partido declarar voto isso não fará com que se rompam os
princípios defendidos pela candidatura dele.
12- Segundo
ele, Eduardo Paes adotará a seguinte estratégia:
a.
É um Prefeito presente e trabalha, o que segundo
Freixo é verdade, mas não é nenhum favor que ele está fazendo. A maior parte da
população acorda cedo para trabalhar e encara condições muito mais adversas que
as de Eduardo Paes.
b.
É nascido no Rio de Janeiro. Isso falará para
contrapor-se a Freixo, nascido em Niterói. Ora, é nascido na cidade mas a está
privatizando.
c.
Importância da parceria com os governos federal
e estadual. Freixo lembrou que em 2014 haverá eleição para governador e que o
panorama que se desenha é de rivalidade entre PMDB (onde o próprio Eduardo Paes
poderia vir como candidato, ou o Pezão)
e o PT (com Lindberg). Por ter passado 20 anos no PT, Freixo acredita que tem
maior diálogo com o PT do que o Eduardo Paes, principalmente pelo passado
recente dele de críticas duríssimas até a família do Lula, em 2007 se não me
engano.
13- Comentou
que o deputado estadual Wagner Montes vota mais com o PSOL do que o PT.
14- Na
campanha pretende debater o quanto o estado tem que ser público e combater a
lógica de que o Público é ruim.
15- Falou
do Plano de Cargos e Salários para os Servidores.
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