quarta-feira, 18 de julho de 2012

Algumas notas da fala de Marcelo Freixo


A reunião que participei com o candidato a Prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSOL 50) ontem (17/07/2012) foi promovida pelo candidato a Vereador Marcos Ribeiro (PSOL 50055) num curso de Inglês do bairro do Cachambi. Foi um “Comício doméstico”, dos últimos promovidos, uma vez que a candidatura do Freixo necessita de maior visibilidade. Fiz pequenas notas do que ele disse nesta noite. Eis:
1-      O Tráfico de Drogas e as Milícias são “fechados” com alguns candidatos a Vereador.
2-     Marcelo Freixo acredita estar entre 10% e 12% nas intenções de voto, em segundo lugar. Tem uma taxa de desconhecimento ainda grande, o que lhe permite crescimento, diferente do atual Prefeito Eduardo Paes.
3-     Sobre o montante que seria gasto na campanha, declarado em 2,5 milhões de reais, ele disse que dificilmente chegariam a gastar esse montante porque simplesmente não o possuem. Declarou isso porque precisava apresentar um valor.
4-     Elogiou demais a mobilização pela internet. Acha importante, mas ressaltou que a campanha tem que ir para as ruas também.
5-     Relatou que andou panfletando pelo calçadão de Campo Grande e, ao final, voltou pelo trajeto percorrido com os militantes, para recolher os folhetos que foram jogados no chão. Disse que na panfletagem da Feira de São Cristóvão encontraram apenas 3 jogados no chão, de 400 distribuídos. Recolheram, claro.
6-     Ao falar das Organizações Sociais e das justificativas oficiais (e não declaradas) para sua implementação (a “incompetência” dos Servidores para a condução do Serviço Público), apontou uma contradição ao mencionar o exemplo de uma construção nova, ao lado do Hospital Municipal Miguel Couto, administrada por uma OSs, cujo diretor era um ex-diretor do Hospital Municipal Souza Aguiar. O privado não administra melhor? Então por que recorrer a um Servidor?
7-     As Organizações Sociais visam fazer com que o dinheiro público fujam do controle público.
8-    Os BRs, nos locais onde foram implementados, diminuíram os custos das empresas e, consequentemente, das passagens. No Rio de Janeiro não.
9-     Questionou a política de “alianças” de Eduardo Paes. São 18 Partidos. Estes possuem o mesmo projeto político? O que eles tem em comum? Alianças, neste caso, visam apenas o loteamento de cargos entre os pares.
10- Comentou sobre a opção de não fazer alianças com qualquer Partido. Se chegarem ao 2º turno sem alianças, por que fazê-las depois?
11-  Se alguém de outro partido declarar voto isso não fará com que se rompam os princípios defendidos pela candidatura dele.
12- Segundo ele, Eduardo Paes adotará a seguinte estratégia:
a.      É um Prefeito presente e trabalha, o que segundo Freixo é verdade, mas não é nenhum favor que ele está fazendo. A maior parte da população acorda cedo para trabalhar e encara condições muito mais adversas que as de Eduardo Paes.
b.      É nascido no Rio de Janeiro. Isso falará para contrapor-se a Freixo, nascido em Niterói. Ora, é nascido na cidade mas a está privatizando.
c.       Importância da parceria com os governos federal e estadual. Freixo lembrou que em 2014 haverá eleição para governador e que o panorama que se desenha é de rivalidade entre PMDB (onde o próprio Eduardo Paes poderia vir como candidato, ou o  Pezão) e o PT (com Lindberg). Por ter passado 20 anos no PT, Freixo acredita que tem maior diálogo com o PT do que o Eduardo Paes, principalmente pelo passado recente dele de críticas duríssimas até a família do Lula, em 2007 se não me engano.
13- Comentou que o deputado estadual Wagner Montes vota mais com o PSOL do que o PT.
14- Na campanha pretende debater o quanto o estado tem que ser público e combater a lógica de que o Público é ruim.
15-  Falou do Plano de Cargos e Salários para os Servidores.



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