Eu falei bastante e repito: Jair Bolsonaro é Michel Temer; Michel Temer é Jair Bolsonaro.
Michel Temer teve ao seu lado na aprovação da Reforma Trabalhista, da Lei de Terceirização de atividades fim e da Pec do Teto dos Gastos, que retira investimentos da Saúde e Educação Públicas, o PSDB, o DEM e Jair Bolsonaro (com seu filho Eduardo, deputado federal por São Paulo).
Agora, o presidente Jair Bolsonaro e seu partido apoiam a candidatura de Rodrigo Maia, do DEM, o "Botafogo" da lista de repasses ilícitos da Odebrecht na Lava Jato, à Presidência da Câmara dos Deputados. Pretende, com isso, que seu partido assuma a presidência de algumas Comissões da Câmara, como a de Constituição e Justiça. O presidente do partido de Jair Bolsonaro, Luciano Bivar, acha positiva a aproximação com o MDB (de Eduardo Cunha, Michel Temer e Sérgio Cabral) e do PSDB (de Aécio Neves). Em comum: a agenda que penaliza os pobres e os trabalhadores.
Jair Bolsonaro, com quase 30 anos de Câmara dos Deputados, anunciou-se, na campanha presidencial, como o novo. Disse que o seu seria um governo marcado pela honestidade e pelo combate à corrupção, além de não compactuarem com a lógica do "toma lá, dá cá".
Não é isso que a gente está vendo.
Ele enganou seus eleitores.
Eu tinha certeza que ele faria isso.
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