domingo, 30 de dezembro de 2012

Grosserias de Eduardo Paes e Sérgio Cabral no trato com Servidores Públicos

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Chamou o médico de "irresponsável" também. 


Jornal O Globo, 29/12/2012. Eduardo Paes (PMDB) diz: "É inaceitável que um profissional escalado não compareça. Também não aceito "QUEREQUEQUÉ" de corporação. Essa história de ter que ter dois, ter três... Não tem que ter nada. Tem que ter neurologista. Ele vai ser punido. (...) Ninguém está obrigando ele a trabalhar. Ele escolheu o serviço público, escolheu ser empregado da prefeitura. Tem que estar lá no plantão."


Sérgio Cabral (PMDB) chama médicos de "vagabundos" e "safados".


Sérgio Cabral (PMDB) chama bombeiros de "vândalos" e "irresponsáveis".

Essa é a parceiria do Governo do Estado com a Prefeitura do Rio de Janeiro? A arte de ofender Servidor Público? 


Reforma da Previdência, que taxará futuros Servidores Municipais e acabará com a paridade entre ativos e inativos. O projeto não está esquecido, como se depreende da resposta de Adilson Pires (PT), vice-prefeito de Eduardo Paes, pelo Twitter.


Caso você pense que Adilson Pires equivocou-se na resposta, uma vez que tratamos de dois assuntos, segue a resposta seguinte: 


Haja adequações para fazer, heim? Como demora! Promessa de campanha de Eduardo Paes de 2008 que ainda não saiu do papel, ainda que ele teime em dizer que vinha cumprindo todas: 

Clique na imagem e leia o item 10, que fala do Plano de Cargos e Salários que NÃO SAIU DO PAPEL. 

E o Prefeito achava, em Setembro de 2011 que já tinha cumprido todos os compromissos de campanha com os Servidores. 
Em 26 de Agosto de 2012, durante a campanha pela sua reeleição, Eduardo Paes volta ao assunto e, na ÚNICA vez onde referiu-se aos Servidores, promete, novamente, o Plano de Cargos e Salários.


Promessas não cumpridas, critérios de avaliação obscuros, que acaba criando divisões entre os Servidores Públicos. Para receber o 15º salário, segundo o Secretário da Casa Civil, Deputado Federal licenciado Pedro Paulo, "somente em caso de desempenho excepcional avaliado" e a "critério da Secretaria de Fazenda". 


Quem avalia o "desempenho excepcional"? Quais critérios devem ser atingidos para se obter o "desempenho excepcional"? E quais critérios norteiam decisão da Secretaria de Fazenda em pagar o 15º salário para alguns Servidores?

Qual a conclusão disso tudo? A de que temos um modelo de gestão do Serviço Público que NÃO PRIORIZA O SERVIDOR PÚBLICO. Não por acaso, as Organizações Sociais campeiam, ainda que repleta de problemas, tais como maiores gastos com fornecimento de serventes, porteiros, digitadores e serviços de manutenção predial (ver: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/04/tcm-acha-prejuizo-de-milhoes-de-reais-em-contratos-na-saude-do-rio.html ); Modelo de gestão promovido por políticos do PMDB com o lamentável apoio do PT; Modelo que, no geral, desvaloriza a carreira do Servidor, o que desestimula o ingresso de novos quadros estatutários; Modelo que cria divisões entre os Servidores, privilegiando uns em detrimento de outros no pagamento do 15º salário, através de critérios de avaliação pouco claros; Modelo que, por sua incapacidade e contradições, culpabiliza e ofende com palavras de baixo calão os Servidores. 



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