Prefeitura do Rio! A gente roda pra lá, roda pra cá, encontra um site com suas informações, relatórios, etc. A transparência, em alguns aspectos, está melhorando, sem sombra de dúvidas. Penso que as demandas sociais tem muito a ver com isso. No entanto, existe uma informação que seria interessante dispor. Diria, mesmo, fundamental.
Postos de Saúde e Clínicas da Famílias fazem, hoje, o primeiro atendimento regionalizado dos cidadãos. A depender da necessidade de cada um, solicitam exames especiais (tomografia, ressonância, etc) ou encaminham a especialistas (neurocirurgião, ortopedista, urologista, etc). Grandes hospitais de emergência ou de referência não podem fazer mais isso, encaminhando os pacientes a estas unidades. Ao conversar com algumas pessoas, usuárias do Serviço Público de Saúde, ou melhor, do Serviço Único de Saúde - SUS -, elas relatam que tanto essas marcações de exames quanto as de consultas demoram. E no cotidiano das unidades reparamos que, além disso, ocorrem marcações erradas. Ou seja, um paciente com determinada necessidade é encaminhado a uma unidade que não o pode atender, sendo que, muitas vezes isso estaria discriminado na Central de Regulação. Aparte esse inconveniente, porque não o considero determinante para o problema (mas até poderia ser uma variável nas questões abaixo), seria interessante, para a Secretaria Municipal de Saúde, se dispõe, de fato, de compromisso com a transparência, publicar, por mês ou por ano:
1 - O número de atendimentos marcados por especialidade, de acordo com as regiões de atendimento aos pacientes. Por exemplo: Quantos atendimentos de Dermatologia na região compreendida entre Benfica, São Cristóvão, etc..
2 - O tempo de espera para o atendimento em cada especialidade, de acordo com as regiões de atendimento aos pacientes.
3 - O número de exames realizados, especificados e de acordo com as regiões de atendimento aos pacientes. Por exemplo: Na região X solicitaram tantos exames tais.
4 - O tempo de espera para a realização dos exames marcados, de acordo com as regiões de atendimento aos pacientes.
Acredito que essas informações poderiam ser sumamente importantes para o direcionamento de políticas públicas de saúde à população. Poderia servir para diagnosticar problemas no atendimento.
Será que algum dos vereadores que são médicos já deram essa ideia?
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