São comentários soltos, publicados no Facebook. Separo eles por blocos. As ideias as vezes se repetem.
Michel Temer, que está implementando no país um programa político e econômico NÃO ESCOLHIDO nas urnas pela maioria da população brasileira: PEC 55 que retira investimentos da Saúde e Educação Pública; Reforma da Previdência; Lei de Terceirizações; Prevalência de acordos em detrimento das Leis Trabalhistas. Elas aumentarão o abismo das desigualdades sociais do país, fazendo com que os endinheirados ganhem cada vez mais e preservem-se dos custos da crise econômica, ao passo que os mais pobres terão suas vidas cada vez mais precarizadas.
Michel Temer e sete Ministros seus são citados nas delações da Lava Jato. A saber: Raul Jungman (Defesa), Bruno Araújo (Cidades), Eliseu Padilha (Casa Civil), Ricardo Barros (Saúde), Mendonça Filho (Educação), Geddel Vieira Lima (Ex-Secretaria de Governo), além do tucano José Serra.
Acho que isso ajuda a entender a pressa da quadrilha de Michel Temer na implementação das medidas que agradarão, apenas, a seus ricos patrocinadores.
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Emendas em Medidas Provisórias e projetos de interesse da Odebrecht custaram-lhe 17 milhões em pagamentos à parlamentares.
Quanta grana estaria rolando para a aprovação da PEC 55?
E para a Reforma do Ensino Médio?
E para a Reforma da Previdência?
E para a Lei de Terceirizações de atividades fim?
E para as alterações nas Leis Trabalhistas a fim de fazerem com que prevaleçam os acordos entre patrões e empregados em detrimento da CLT?
Os atores sociais interessados nessas mudanças - e que poderiam estar abastecendo o bolso dos políticos empenhados nelas, à semelhança do ocorrido com a Odebrecht - não são difíceis de serem deduzidos, né?
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Cúmplices de Michel Temer acham que a impopularidade do sujeito deve-se à dificuldade do "governo" explicar as medidas que pretende adotar - PEC 55 (do Teto de gastos, que retira dinheiro da saúde e educação pública) e a Reforma da Previdência - como se fosse um mero problema de comunicação.
De diferentes maneiras, as pessoas se dão conta de que essas propostas afetam-lhes a EXISTÊNCIA MATERIAL. Sendo aprovadas, será mais difícil para o grosso da população MANTER-SE VIVO COM QUALIDADE DE VIDA.
Quantos dependem da Saúde e Educação Pública? Perguntem-lhes se está boa. Perguntem-lhes se não tem a percepção de que essas áreas precisam de mais investimentos e não menos, conforme a PEC 55 pretende?
Quantos dependem da Previdência Pública? Perguntem-lhes se, no inverno de suas vidas, não desejam receber uma aposentadoria decente. Perguntem aos jovens se lhes agrada trabalharem 49 anos de suas vidas para receberem integralmente suas aposentadorias.
Não percam de vista que aqueles que propõem essas medidas:
1 - Não usam hospitais públicos;
2 - Seus filhos e netos usam escolas públicas;
3 - Não precisarão trabalhar 49 anos para receberem a totalidade de seus salários na aposentadoria. O pigmeu moral que está sentado na cadeira da presidência, aposentou-se com 55 anos de idade, mas quer que você morra trabalhando...
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Sabe o hospital público ou a clínica da família onde você se trata? Vão piorar a qualidade do serviço até acabarem.
Sabe a escola pública onde seus filhos e netos estudam? Vai piorar a qualidade do serviço até acabarem.
Por quê? Por causa da PEC 55 (antiga 241, conhecida como PEC do Teto), que está passando pela segunda votação no Senado Federal. Só falta essa votação.
Tudo indica que vai passar.
Tudo indica que vai ferrar com a sua vida.
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A PEC 55 (recém aprovada no Senado Federal) e a Reforma da Previdência NÃO FORAM SUBMETIDAS ÀS URNAS. Não fazem parte de um programa apresentado ao eleitorado na disputa presidencial em 2014. Esse programa está sendo tocado por um presidente - Michel Temer - e por parlamentares de sua base aliada (na Câmara dos Deputados e no Senado Federal) envolvidos nas falcatruas trazidas à luz do dia pela operação Lava Jato.
Estamos falando de CANALHAS CRIMINOSOS, com articulações na mais alta esfera do Judiciário nacional, que estão, SEM LEGITIMIDADE, tocando medidas duríssimas, que precarizarão as vidas de milhões de pessoas e podem, sim, jogar o país numa espiral de violência sem controle.
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"Ah, o 'Mercado' reagiu bem à aprovação da PEC 55. Vejam, o dólar baixou, blá, blá, blá..."
Notem que sempre que há possibilidades de aumento de sua margem de lucros o 'Mercado' mostra-se satisfeito.
"Os governos não investirão, mais, em Saúde e Educação? Ótimo! Sobrará para o serviço das dívidas (pagamento de juros), para empréstimos subsidiados pelo governo, para os negócios que os entes privados estabelecem com a esfera pública.
Pagaremos menos direitos trabalhistas? Ótimo! Teremos mais lucros.
A Previdência Pública está sendo desmantelada? Excelente! Os bancos e institutos de Previdência Privada lucrarão mais".
Reparem: o ESTADO é MÍNIMO para VOCÊ e MÁXIMO para o atendimento dos interesses dos ENDINHEIRADOS.
Copiou?
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Escandalosa e chocante, para mim, a normalidade com que a maioria das pessoas levou o dia seguinte (hoje) da aprovação, no Senado, da PEC 55 (do Teto). Infelizmente não conseguiram avaliar as terríveis ameaças, colocadas pela emenda constitucional, aos Serviços Públicos de Educação e Saúde.
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