Uma pequena reflexão que fiz num fórum de debates a respeito das O.Ss.
Penso que isto que estamos debatendo está situado à direita do espectro político, numa tentativa de outra onda privatizante, sob nova roupagem. Aí entrariam aqueles discursos de Estado Mínimo, com enxugamento da máquina pública e a idéia de que a sociedade deve organizar-se para atender suas demandas (cooperativas, Organizações Sociais, etc). O neo-liberalismo, tão forte na década de 1990, busca formas de reinventar-se, não está de todo vencido, como desejam alguns.
Se essa proposta (das O.S) ganha espaço em setores da esquerda atribuo isso a duas coisas, a saber:
1 - Às alianças com setores de centro e direita, para obterem maioria necessária nas Câmaras, para terem governabilidade;
2 - Simplesmente à mudanças de opinião, por questões de conveniência pessoal e de grupo.
Não entendo o prefeito Eduardo Paes como de esquerda, ou mesmo de centro-esquerda. Para mim, pessoalmente, ele é de centro-direita (porque a direita é envergonhada). As atitudes dele são suficientes para que eu o entenda assim. Dessa forma, não surpreende muito que ele faça esse tipo de escolhas. Acho que o Gabeira também escolheria utilizar-se das O.Ss.
(ver: http://porumbrasildecente.blogspot.com/2008/10/para-o-entomologista-anthony-rico-da.html ou http://www.aspasiacamargo.com.br/index.php/midia/noticias/431-gabeira-quer-reinventar-o-rio-?format=pdf)
O que está na moda, em matéria de "Estado Mínimo" e suas políticas, são as Organizações Sociais. Esse tipo de política que deve ser combatida. Pelo menos, é assim que me posiciono.
Um comentário:
Pior do que a criação de Organizações Sociais que no fundo são empresas, visam o lucro sim! Pior do que isso é oficializarmos o QI (QUEM INDICA) no serviço público. Isso é terrivel. Vamos ter que combater isso, urgentemente.
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