http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/08/12/e120820380.asp
"O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) pode entrar com uma representação no Ministério Público contra a prefeitura do Rio. A entidade não apóia a proposta do prefeito Eduardo Paes, que estuda uma mudança na legislação para permitir a construção de até 11 eco resorts em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) na orla da Zona Oeste da cidade. A justificativa da prefeitura, de que a medida seria necessária para aumentar o número de vagas na rede hoteleira para a Copa do Mundo 2014, é repreendida pelos profissionais do Crea-RJ.
- Nós não aceitamos a flexibilização da legislação urbanística em função de pretextos não convincentes. Não é necessário destruir um bem natural. Existem várias outras possibilidades de hospedagem - diz Paulo Oscar Saad, coordenador da Câmara de Arquitetura e Urbanismo e integrante da Comissão de Meio Ambiente do Crea-RJ - A Copa vai ser utilizada como pretexto para várias barbaridades. Essa é apenas a primeira."
É... depois é só o pobre que, com sua presença, degrada o meio ambiente. Ou, por acaso, agora o ato de degradar depende de classe social? Quem seria, efetivamente, beneficiado, com semelhante atitude? O Poder Público pode interferir desta maneira no meio ambiente? Nem sempre o que é legal, sob o ponto de vista jurídico, é moral ou ético.
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